segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Puberdade



Puberdade é a passagem de todas as pessoas da fase da infância para a adolescência, onde temos grandes mudanças biológicas e fisiológicas, de âmbito comportamental e corpóreo, sentimos as mudanças acontecerem em nosso corpo, muitas vezes até a voz muda, nosso físico começa a se estruturar e ficar diferente, portanto a puberdade é um período de transição do corpo humano. Ela não deve ser confundida como o sinônimo de adolescência, sendo que a puberdade faz parte da adolescência, nesta fase é observado às mudanças tais como: crescimento de pelos pubianos, crescimentos dos testículos e aparecimento das mamas


 
No menino, as transformações começam um pouco mais tarde, por volta dos 11 ou 12 anos e são muito mais demoradas que nas meninas. Os primeiros sinais dessa transformação são, basicamente, o aumento no tamanho dos órgãos genitais, o nascimento da barba e o aparecimento de pelos na região pubiana, nas pernas, nos braços e no peito.

Esse crescimento dos pêlos depende da genética e varia muito de pessoa para pessoa. Além disso, essas mudanças são acompanhadas de modificação da voz, a qual fica mais grave. O esqueleto se alonga, os músculos se enrijecem, o tronco e os ombros alargam e a pele se torna muito mais gordurosa, o que favorece o aparecimento da acne. É nessa época que os meninos já podem ter sua primeira ejaculação.

As principais características das mudanças são:

-surgimento de pêlos nos púbis, nas axilas e no peito;
-aumento dos testículos e do pênis;
-crescimento da barba;
-voz grossa;
-ombros mais largos;
-aumento da massa muscular;
-início da produção de espermatozóides;
-aumento do peso e da estatura
 
 
 
 
 
A puberdade feminina se inicia, em geral, entre 11 e 14 anos, variando esse período de pessoa para pessoa. Em geral, a puberdade tem inicio com a primeira menstruação (menarca), que coincide com o surgimento de uma série de transformações do corpo que já se vinham manifestando na fase conhecida como pré-puberal.

Geralmente a partir dos dez anos a menina cresce vários centímetros em pouco tempo, sua cintura se afina, os quadris se alargam, os seios começam a avolumar-se e surge uma leve pilosidade no púbis e nas axilas.

Paralelamente, as glândulas sudoríparas se desenvolvem, tornando o odor do corpo mais intenso e provocando maior sudorese nas axilas. Essas mudanças, causam uma certa sensação de insegurança e inquietação na menina, culminam com a primeira menstruação. Durante os dois anos seguintes à primeira menstruação os ciclos podem ser ainda irregulares, mais longos ou mais breves.

As transformações que se verificam no período pré-púbere são resultados da atividade dos ovários, sobre a qual atua a hipófise. Ao nascer, a menina tem no ovário entre duzentos mil e quatrocentos mil óvulos, dos quais apenas cerca de quatrocentos serão utilizados ao longo de todo período fértil (até os 50-55 anos).

As principais características são:
- alargamento dos ossos da bacia;
- início do ciclo menstrual;
- surgimento de pêlos nos púbis e nas axilas;
- depósito de gordura nas nádegas, nos quadris e nas coxas;
- desenvolvimento das mamas.
 
 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Sexta-feira, 3 de Agosto de 2007
O JOVEM E A SEXUALIDADE
Apesar das regras sociais contemporâneas mais liberais e dos avanços médico-científicos, a discussão da sexualidade dos jovens ainda para muitos pais e educadores é um tabu, um receio que gera sentimentos de insegurança e ansiedade, principalmente quando se trata dos próprios filhos.
As motivações para o sexo na adolescência são muitas. Desde o chamado biológico, quando o jovem desperta para a sua função reprodutora, aos estímulos e solicitações ambientais, que vão da inclusão na ”turma”, passando pelas deseducadoras influencias da mídia, através da moda e novelas da TV , até os comerciais recheados de erotismo, na tentativa económica de abarcar um público que compre o seu “peixe”.
É obrigação dos adultos prepararem e alertarem a geração mais nova para os problemas de saúde que o sexo sem protecção e responsabilidade acarreta. O difícil é que muitos daqueles que deveriam ensinar são reprimidos por tabus que trazem do seu histórico pessoal-familiar ou do pouco conhecimento sério que têm sobre o assunto. Alguns até apresentam problemas com a sua própria sexualidade, precisando eles também de assistência especializada.
Já na infância a criança deve ser orientada. A curiosidade sobre de onde vêm os bebés e as perguntas sobre as diferenças sexuais devem ser respondidas com naturalidade e simplicidade, à medida que surgirem. As figuras materna e paterna, primeiros modelos do feminino e masculino, reflectirão na criança e a ensinarão a lidar com as individualidades. Depois a escola e a interacção com os colegas deverão complementar e ampliar esses aprendizados. Aulas elucidativas darão aos adolescentes maior aprofundamento e compreensão que eles precisam ter para uma vida naturalmente saudável.
No entanto a discussão da sexualidade na escola, e de uma forma geral, ainda não é consenso. Enquanto alguns pais encaram com certo alivio a possibilidade dos professores assumirem essa responsabilidade, tirando-lhes um peso dos ombros, outros acham que esse assunto não deve ser explorado para não despertar precocemente a criança para essa área, negando assim ao estudante o acesso ao real conhecimento.
No Brasil, o Serviço Público de Saúde oferece programas específicos para os adolescentes onde eles podem receber atendimento, orientação e recursos para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e gravidezes indesejadas. As estatísticas confirmam: Entre as jovens mais escolarizadas e esclarecidas há menor índice de gestações e de DST que entre aquelas que não frequentam as escolas.
Maria Eduarda Fagundes